Melodia Mortal,a nossa nova fic,ganhou seu primeiro caoítulo. Ela se passa depois de Floresta Vermelha. Espero que vocês gostem!
PRÓLOGO, Junho de 2014, Bangor, Irlanda do Norte.
Irlanda. Não
lembrava o quão bom era respirar ares diferentes. Há tempos que não viajávamos
para tão longe de casa e eu sentia falta disso.
PRÓLOGO, Junho de 2014, Bangor, Irlanda do Norte.
Há um homem na
praia, desejando ver uma saída sobre o brilho do luar, nessas horas tudo que
queremos ver é uma solução.
Nada era tão
alarmante e ao mesmo tempo reconfortante como a brisa marítima. Ela criava um
ambiente de mistério, principalmente se misturada a uma caminhada pela praia na
luz do luar, conseguia ser mais presente do que as ondas furiosas da maré alta,
mas também refrescava a alma.
Pelo menos para a
maioria das pessoas, talvez nunca mais para Dr. Larkin Connor.
A maioria das
decisões importantes de sua vida, haviam sido tomadas em contato com a
natureza, como se era de esperar de um cientista bem sucedido, mas agora ele
caminhava sem rumo. Recebera a notícia de seu médico particular oralmente.
Tinha apenas 6 meses de vida, a doença era terminal. Mas ele quis ter certeza,
porque você sabe como as pessoas, mesmo as mais brilhantes, são teimosas e
apegadas a existência nesse plano material. Mas a evidência estava ali, em suas
mãos. O resultado do exame: positivo para leucemia terminal.
Frustrado, a atirou
no mar revoltoso, gritando em agonia. Trabalhara tanto, estudara tanto,
acumulara riquezas materiais e mentais raras, mas apesar de tudo não podia
comprar uma escada para o céu.
Isso nos faz pensar.
Realmente nos faz pensar. Larkin gritou mais, porque quando nosso mundo desaba
passamos pelo estágio do choque ou do desespero iminente, ultrapassamos as
barreiras da sanidade. Se pôs a gritar para o mar, o inocente mar.
- É porque não
acreditei, não é? É porque não ia a igreja nos domingos? Porque não fiz uma
obra de caridade? Irônico... criar curas
para doenças, e ser atingido por uma delas! Como um reles mortal... o reles
mortal que eu não queria ser! – disse caindo de joelhos na areia úmida.
- Ah, mortais...
vocês são tão pateticamente iguais. Todos querendo ser mais e mais... para no
final acabar sempre assim! – debochou uma voz feminina falsamente doce que
vinha de trás das rochas perto do mar.
- QUEM ESTÁ AÍ?! –
Larkin perguntou convencido de que além de morrer, morreria louco.
- Uma amiga, vou
ser direta: apesar do sublime clichê, te apoiarei em sua causa, buscamos a
mesma coisa, uma mão lavará a outra, meu caro Doutor.
- Do que está
falando, aberração? – ele disse só agora enxergando, sob o luar, o ser com quem
conversava. Há anos não rezava, mas agora o fazia com fervor a São Patrício,
para que aquilo fosse somente uma miragem de sua mente em desespero.
- Sobreviver. Se
distanciando ao máximo dos reles mortais – ela disse com um sorriso afiado.
Julho
de 2014, Bangor, Irlanda do Norte.
POV VELMA:
Recebemos um convite
da minha tia Thelma para passar um temporada em sua casa,que fica em Bangor,na
Irlanda do Norte. É aniversário dela e ela quer suas sobrinhas presentes. Minha
irmã Madelyn se juntou a ela há duas semanas e agora a Máquina Mistério está a
caminho de lá também.
Estou super ansiosa.
Além de rever minha tia,também encotrarei com Madelyn. Não a vejo desde que
deixamos a Academia de Mágica Merlin. Naquele
ano nossa relação familiar se fortaleceu e tanto: Pela primeira vez,vi que
temos algo em comum,o que não consegui perceber antes.
Durante a
viagem,folheio meu livro,procurando informações sobre a cidade. Já estive lá
antes,mas fazia bastante tempo. A única coisa que me recordo bem é o casarão
Dinkley,que há quase um século está de pé.Um casarão clássico,que pode assustar
quem vê por fora,mas por dentro é aconchegante. Bem localizado,perto da praia.
Salsicha e Scooby
estão elétricos do tanto de açúcar que comeram e que continuam a ingerir na
parte de trás da van. Fred e Daphne estão conversando. Estão diferentes,se
entendendo muito bem,sem conflitos. Isso é bom. Num grupo,qualquer mudança
repentina,pode afetar a todos.
Assim,continuamos
nesse ritmo,até chegarmos a nosso destino. Logo avisto ele: o velho casarão
Dinkley. Tia Thelma e Madelyn estão a nossa espera.
POV DAPHNE:
O clima irlandês é
magnífico, toda aquela auréola de força cultural, passado significativo, lembra
a minha Escócia, me deixando louca de saudades e faço uma promessa interna de
que farei uma visita ao Clã Blake em breve.
Converso baixinho
com Fred, mal posso acreditar que estamos finalmente juntos, a turma ainda não sabe,
decidimos que iríamos esperar um pouco para os comunicar de nosso
relacionamento, preparar o terreno, afinal seria um grande choque, quem poderia
desconfiar de nós?
Finalmente chegamos
no casarão Dinkley. A irmã e a tia de Velma estão nos esperando. Quando eu e Velma vamos descer da Máquina de
Mistério, Fred corre para abrir a porta para mim e estende a mão oferecendo sua
ajuda.
- Obrigada, Freddie
– eu digo o presenteando com um sorriso, ao que ele retribui desajeitadamente.
Ele deveria ser mais discreto. Posso imaginar o que Velma pensou quando ele
ofereceu a mão para me ajudar a descer e deixou ela lá com a mão estendida com
uma cara confusa, como se esperasse ajuda também. Seguro uma risada e eu mesma
ajuda minha amiga a descer. Salsicha e Scooby pulam da parte de trás da van e
nos seguem.
- Crianças! Há
tempos que me deixaram, hein! Oh, céus! Cresceram, mas como estão pálidos...
isso que dá deixar de me visitar! – disse a tia de Velma, Thelma. Ela abraçou
forte cada um de nós e bagunçou o cabelo de Velma.
- Tia... aqui não,
é difícil controlar isso – ela disse tentando arrumar o cabelo.
- Ora! Mas se um
cabelo desse tamanhinho lá é difícil nada! – ela respondeu indicando o cabelo
de Velma que não chegava nem aos ombros.
- É o que sempre
digo a ela... – eu digo rindo enquanto Velma fica ruborizada.
- Oi gente –
Madelyn nos cumprimenta animadamente, porém, noto o jeito tímido como ela olha
para Salsicha enquanto coça as orelhas de Scooby, reconheço porque é o jeito
como eu provavelmente olhava Fred. Velma nota também e ergue levemente uma
sobrancelha.
- Mas onde estão
meus modos! Vamos entrar, antes que os duendes decidam vir atrás de nós –
Thelma diz dando um sorriso diabólico para Salsicha e Scooby, fazendo os
coitados estremecerem. Enlaço o braço de Fred e seguimos casa adentro.
A casa é
impressionante. Somos apresentados a nossos quartos, ao qual eu como sempre,
dividirei com Velma, com a diferença que Madelyn também estará conosco.
Desfazemos nossas malas e vamos para a sala de estar, onde combinamos de
encontrar Thelma, Fred, Salsicha e Scooby.
Fred está guardando
um lugar para mim ao seu lado no sofá, o que atrai olhares de desconfiança de
Salsicha e Scooby. Quando todos se sentam, começamos um diálogo animado sobre
futilidades enquanto tomamos chocolate quente.
- Então, tia, o
primo Kenny vêm?
- Kenny é um
esbanjador! Há tanto que não o vejo, não é como você, querida, com consideração
pela família! Me dá vergonha essas pessoas que o nariz arrebita mais que a altura...
oh, desculpe Velma, você também não é muito alta, não é? Mas seu nariz é
achatado, você sempre será a tartaruguinha da titia! – ela disse apertando a
bochecha de Velma, que está com as faces mais vermelhas que um tomate, enquanto
todos nós não conseguimos conter uma gargalhada.
- Mas e minha Mady?
– Thelma diz voltando a atenção para a irmã de Velma.
- O que tem eu,
tia? – ela diz desviando o olhar de Salsicha
- Tão fofa e
delicada... e os namoradinhos? Meu sonho é ver você e sua irmã arranjadas e com
um partidão! Exatamente como a amiga de vocês aí! – ela disse, para o meu total
pavor, me indicando com o dedo. Dessa vez, sou eu que ruborizo.
- Ahn...não, mas o
que é isso, a senhora não entende, nós...
Sou felizmente
poupada de minha explicação sem nexo por Madelyn.
- Como eu posso
sequer sonhar em arrumar alguém se a senhora fica me prendendo aqui? Com medo
de que me levem também, besteirol... – disse Mady bufando.
- Como assim ‘’te
levem’’, Madelyn? – pergunta Fred, finalmente atento a conversa.
- Madelyn, me
poupe, preocupar seus amigos com isso... faço tudo para o seu bem! – disse
Thelma.
- Fale, Mady –
Velma incentivou
- Não... – Salsicha
e Scooby se ajoelharam e deram as mãos, com os olhos fechados e os joelhos trêmulos.
- Bem, é que já faz
um mês que tem tido uns desaparecimentos pelas redondezas...
- Não... – Salsicha
e Scooby sussurravam, rezando a todas as entidades que conheciam.
- E parece que os
alvos são só jovens, de boas e humildes famílias, boas índoles, em sua maioria,
acontece que uma menina escapou, então ela disse que era vítima do alto mar,
vejam só! Desde então está numa clínica, tentando se recuperar, falando doidice
atrás de outra... Tia Thelma tem medo que eu seja a próxima – disse revirando
os olhos.
- Mas que coisa!
Sequestros calculados... – disse Fred colocando a mão no queixo e assumindo
aquela pose de ''pensador'’
- Isso parece caso
de polícia mesmo! – disse Salsicha.
- Tenho que admitir
que Salsicha tem certa razão – digo – Mas esse negócio de ‘’vítima do alto
mar’’, que estranho, não? E jovens de famílias humildes... o que teriam para
oferecer? Tem algo esquisito aí!
- Não... –
sussurraram Salsicha e Scooby.
- Verdade! Tem algo
aí com cheiro de peixe podre! – disse Velma se levantando com empolgação.
- Não... – os
meninos continuaram.
- Isso significa
que temos um novo mistério nas mãos! – disse Fred se levantando também.
- NÃO! - Salsicha e Scooby exclamaram
- Mas de novo!
Poxa, pode nem viajar, parece até que algum troglodita sem nada melhor para
fazer fica escrevendo a história das nossas vidas e botando a gente nessa
situação de ‘’viaja, mistério, dorme, mistério, escola, mistério, faculdade,
mistério’’ BAH! – Salsicha berra e todos nós rimos. Eu me pergunto que tipo de
farsante nos espera dessa vez.
mui legal eu adorei posta outra , eu sou o maior fa do scooby doo do mundo iuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuhuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu
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